Peça do Creta vira alvo de ladrões em onda de furtos – ENTENDA

Os criminosos estão sempre à procura de formas rápidas de fazer dinheiro. Desta vez, as vítimas têm sido donos de Hyundai Creta da antiga geração, cujas molduras das colunas dianteiras se tornaram alvo de uma onda de furtos.

Fácil de remover, a peça é cara de repor, pois passa dos R$ 600 (o par) ou R$ 400 (cada) em anúncios na internet.

Sobre a forma como os donos do SUV têm tido suas molduras furtadas, os relatos costumam ser muito parecidos: os criminosos costumam agir quando o dono deixa o carro estacionado na rua e quando não há ninguém por perto. Para desencaixar a peça, bastam poucos segundos e quase nenhum esforço.

Uma solução encontrada pelos donos, que costuma ser bastante comentada em postagens sobre o tema, a fixação da peça com cola de para-brisa (ou cola P.U). Segundo relatos nas redes sociais, isso já é o bastante para dificultar a vida do ladrão.

Mas vale salientar que, se o procedimento não for realizado adequadamente (sem a limpeza correta da superfície antes da aplicação ou com quantidade insuficiente de cola, por exemplo), isso pode acabar não impedindo a ação dos ladrões.

Ainda que rodar com o Creta sem essa peça não seja algo problemático, a estética fica comprometida. Além disso, são maiores as chances da ausência da moldura provocar acúmulo de água e detritos nas canaletas das portas.

Outro risco que acaba surgindo é o da compra de uma peça furtada, já que os ladrões costumam levar o item para revendê-lo.

Por isso, como sempre, é preciso ficar atento em relação à procedência e sempre exigir a nota fiscal.

Criminosos também visam outros itens

Peças de outros carros também se tornaram alvo dos bandidos. Um caso que ganhou relevância ultimamente foi a onda de furtos de um item bem específico do Volkswagen Nivus.

O SUV conta com emblema frontal que traz embutido o radar do controle de cruzeiro adaptativo (ACC).

Para substituir a peça, a conta chegava a mais de R$ 15 mil. Para combater o problema, a VW está passando o componente aos concessionários a preço de custo.

Como outros modelos da marca também contam com o logotipo e radar ACC, então é sempre bom ficar de olho.

Ainda quando falamos de símbolos, um dos mais lembrados é a estrela da Mercedes-Benz. Por mais que a pecinha seja presa por um fio de metal, ainda é um ponto vulnerável.

Uma solução encontrada pela Rolls Royce (com carros caríssimos e muito pouco comuns de serem vistos no Brasil) foi o de recolher a “mascote” (chamada de Espírito do Êxtase) na própria grade, algo que também pode ser feito quando a peça é tocada, frustrando o malfeitor.

Muitos também podem se lembrar dos casos envolvendo faróis e lanternas de carros da Porsche.

Entretanto, isso não se resume à marca alemã. Outros automóveis modernos, geralmente caros e luxuosos, também apresentam facilidade na remoção dessas partes, um problema que se torna ainda maior quando o veículo é mais antigo e tende a gerar mais demanda por peças de origem duvidosa.

E há também itens mais genéricos, como calotinhas de rodas (ou até mesmo as próprias rodas de liga leve inteiras), e também os esguichos dos limpadores de para-brisa de carros mais antigos.

Mas se tem um que virou febre da criminalidade, esse sim é o catalisador. Em modelos que não têm a peça integrada ao coletor de escape, ela fica à mostra na parte de baixo do carro. Isso a deixa vulnerável aos criminosos que a removem após cortarem a flange do escapamento.

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