NOVAS EVIDÊNCIAS: Carro de professor encontrado morto em canavial tinha traços de sangue e de areia

Somente a perícia dos vestígios vai poder dizer se o sangue é da vítima ou do executor.

Uma perícia foi realizada nesta terça-feira (9) no carro do professor encontrado morto em um canavial, no município de Santa Rita, na última sexta-feira (5). O carro foi encontrado na manhã do sábado (6), em João Pessoa, e, segundo o delegado Aldroville Grisi, durante a perícia foram encontrados sangue em várias partes do carro, além de areia compatível com a do canavial.

Conforme explica o delegado, os vestígios encontrados no carro condizem com o local do crime. “Pelo que pude entender da dinâmica interior do veículo, o crime não foi executado dentro do carro, mas sim no canavial”, disse Aldroville.

José Alves Dionísio tinha mais de 30 anos de carreira em salas de aula, como professor de português e redação, ensinando em escolas públicas e privadas. Ele foi encontrado morto no canavial e o veículo foi encontrado próximo à BR-230.

A perícia identificou marcas de sangue no volante, nos bancos do carro, nas portas e na marcha. No entanto, somente a perícia dos vestígios vai poder dizer se o sangue é da vítima ou do executor.

De acordo com o delegado Aldroville Grise, a linha de investigação ainda não está completamente fechada, mas há indícios de que o crime tenha sido cometido por alguém próximo à vítima.

“Um crime de proximidade, uma pessoa que teve oportunidade de se aproximar da vítima, ou seja, nutria com ela certa confiança, mesmo que temporária”, explicou Adroville.

O delegado ainda informou que a última vez que o professor teve contato com parentes e amigos foi às 23h. Essas pessoas já foram ouvidos e novos depoimentos devem ser prestados nos próximos dias.

Imagens de circuito de segurança, que mostram o momento em que o professor saiu de casa, devem ser analisadas, juntamente com outros registros que tem sido coletados pela polícia, como o desaparecimento de alguns objetos como relógio e celular. Equipamentos eletrônicos e de informática foram apreendidos na casa do professor, com autorização da família.

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