‘PERSEGUIÇÃO’: Políticos prestam solidariedade após suspensão de Anísio Maia do PT

A perseguição sofrida pelo deputado Anísio Maia (PT) dentro do Partido dos Trabalhadores, no caso do julgamento da Executiva Nacional que o puniu com suspensão de seis meses dos seus direitos partidários, tem motivado a solidariedade de parlamentares dos mais amplos espectros políticos, desde correligionários, como o deputado federal Frei Anastácio, a membros de outros partidos, como o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos).

A punição contra Anísio é decorrente de processo relativo ao posicionamento da sigla nas eleições municipais de 2020, em João Pessoa. No pleito, Anísio foi candidato a prefeito da capital e contou com o apoio da ex-presidente municipal, Giucélia Figueiredo, e dos ex-dirigentes Anselmo Castilho e Antônio Feitosa. A orientação da Executiva Nacional do PT era que os filiados apoiassem a candidatura do PSB, encabeçada por Ricardo Coutinho.

Anísio Maia foi suspenso por seis meses e Josenildo Feitosa, Giucélia Figueiredo e Anselmo Castilho pegaram, cada um, três meses de suspensão.

Anísio sai pela porta da frente

O deputado federal Frei Anastácio prestou total solidariedade ao deputado estadual Anísio Maia e aos dirigentes Giucélia Figueiredo, Josenildo Feitosa e Anselmo Castilho, que foram punidos com suspensão pela direção nacional do PT.

“É uma decisão da nacional, mas entendemos que essa punição só provoca prejuízos para o PT e até para campanha de Lula. São todos companheiros ficha limpa, não são acusados de nenhuma corrupção”, disse.

Frei Anastácio disse ainda que além disso, as punições foram feitas contra petistas históricos. “Eles foram punidos por fazerem política, não foi por nenhuma acusação que venha manchar a imagem do PT. No caso de Anísio, a decisão o força até a sair do Partido, por que prejudica sua candidatura à reeleição. Porém, ele sai pela porta da frente e de cabeça erguida. Estarei ao lado de Anísio nas próximas eleições aonde ele estiver”, concluiu.

PT autoritário e antidemocrático

Adriano Galdino afirmou que a posição do PT é autoritária e antidemocrática. Para ele, o partido deveria respeitar a autonomia do deputado e dos filiados, que no pleito agiram para defender os interesses da legenda, que saiu fortalecida com a candidatura própria.

Adriano também aproveitou a oportunidade para abrir as portas do Republicanos para Anísio e os demais filiados, que estão sendo desrespeitados pelo PT e devem deixar a legenda.

Mostrar mais
Botão Voltar ao topo