“Não fez nem cosquinha”, diz João sobre recursos federais enviados à PB para combater covid-19

O governador João Azevêdo (Cidadania) voltou a pedir que a população paraibana fique em casa o máximo possível, use máscaras e só saiam quando necessário. Mesmo com apenas 25% dos leitos ocupados no Estado, o governador alertou que o pico da doença ainda não chegou e que o Estado ainda está tentando conseguir insumos e equipamentos suficientes para atender a todos que precisarem quando for o momento.

Essas e outras declarações do gestor estadual foram dadas nesta sexta-feira (17), durante entrevista ao programa 360 graus (100.5), oportunidade em que ele criticou a reabertura do comércio proposta por alguns prefeitos paraibanos nesse momento e disparou: “a economia se recupera, a vida não”.

João também apontou algumas ações que estão em andamento no Estado para conter o avanço do vírus, como a aquisição de 310 mil testes de detecção do coronavírus com recursos próprios, a aquisição de 50 respiradores e da recuperação de equipamentos que estavam parados ou quebrados para reforçar o SUS.

Outra ação em andamento, conforme contou o gestor, é que o governo da Paraíba autorizou a compra de um milhão de máscaras de vários lugares da Paraíba “Isso gera renda e movimenta a economia local, que nesse momento é muito importante”, disse.

O governador, no entanto, pediu urgência no apoio operacional do governo federal. Isso porque, segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro enviou menos de 10 mil testes para o Estado e não contribuiu com nenhum respirador para o tratamento de pacientes locais.

Apesar da Paraíba ter recebido R$ 70 milhões do governo federal, o gestor explicou que os recursos que foram destinados para muitos municípios não fizeram nem cosquinha. “O município de Várzea, por exemplo, recebeu somente R$ 28 (vinte e oito reais). 73% dos municípios receberam menos de R$ 100 mil. Essa pulverização de recursos não vai servir pra nada”, criticou.

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