Companhia aérea testa chips em etiquetas de malas para rastreá-las

Empresa chinesa usa novo programa de rastreamento de bagagens graças à tecnologia de identificação por radiofrequência

A companhia aérea China Eastern colocou em prática um novo programa de rastreamento de malas graças à tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) com a qual os usuários podem acompanhar em tempo real a localização de suas bagagens, informou nesta quarta-feira (30) o jornal local “Shine”.

Este plano piloto consiste em incorporar chips às etiquetas de bagagem para que os donos das mesmas, através de seus telefones celulares, possam observar o trajeto.

A prática foi lançada em voos domésticos entre o aeroporto de Hongqiao e o de Wuhan (capital da província central de Hubei) na segunda-feira (28) e, segundo assegurou a “China Eastern”, será ampliada a outros voos em breve.

O objetivo desta campanha, garantiu a companhia aérea, é tranquilizar os usuários diante da preocupação de que os manipuladores de bagagem tratem as malas de maneira imprudente.

Neste sentido, aeroportos como o de Pudong – o principal de Xangai e um dos mais movimentados do mundo – estão fazendo ações para que os passageiros se sintam cada vez mais tranquilos.

Assim, em outro programa piloto, foram instaladas câmeras de segurança em algumas das faixas que transportam bagagens na pista.

Com isso, os passageiros interessados podem observar graças à transmissão ao vivo em telas, desde onde esperam sua bagagem, como os manipuladores descarregam suas malas.

Segundo uma pesquisa realizada pela Associação de Transporte Aéreo Internacional em outubro de 2018, 49% dos passageiros de todo o mundo desejam receber mais informação sobre sua bagagem em tempo real.

A tecnologia “RFID” pode rastrear objetos com maior precisão do que outras técnicas como o escaneio de códigos de barras e já foi posta em prática por algumas companhias aéreas internacionais como Air New Zealand, Qantas e Delta Airlines.

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