FURA FILA NA PB: MPF investiga atestados falsos usados para burlar vacinação contra o covid-19

Durante uma reunião virtual do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB), do MPF, o Conselho Regional de Medicina (CRM) se comprometeu a aumentar a publicidade sobre emissão de atestados falsos e graciosos, que configura crime, segundo o Código Penal Brasileiro.

Foi sugerido também à Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa que verificasse e avaliasse a possibilidade de mudança no aplicativo da vacinação para que conste o número do CRM do médico que assinou o atestado, além de foto do documento.

Segundo Crhystiane Pessoa, auditora de controle externo do Tribunal de Contas da Paraíba, “essa inclusão no aplicativo vai facilitar a auditoria e o controle porque os dados estarão já digitalizados. O CRM poderá cruzar dados mais facilmente”, justificou. “Os órgãos envolvidos estão unidos para que a vacinação ocorra da forma mais célere e justa possível”, acrescentou a auditora.

Participaram da reunião dessa terça-feira, representantes do MPF, TCE, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público da Paraíba (MP/PB), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público de Contas (MPC), Polícia Federal, Controladoria-Geral do Município de João Pessoa, Controladoria-Geral do Estado (CGE), CRM, Sindicato dos Médicos da Paraíba, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Saúde de João Pessoa, Secretaria de Transparência de João Pessoa (Setramp) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems-PB).

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