CASO PATRÍCIA ROBERTA: Acusado de assassinato vai a júri popular em maio

O júri popular do acusado de matar a jovem Patrícia Roberta Gomes da Silva foi marcado para o dia 2 de maio deste ano. A jovem, que era de Caruaru (PE), foi encontrada morta em uma mata no bairro de Gramame, em João Pessoa, em 27 de abril de 2021.

O julgamento vai ocorrer no plenário do 2º Tribunal do Júri da Capital, às 9h. Na decisão, o juiz José Márcio Rocha Galdino ainda manteve a prisão preventiva do acusado, Jonathan Henrique Conceição dos Santos

Relembre o caso

Moradora de Caruaru (PE), Patrícia Roberta veio à capital paraibana no dia 23 abril para encontrar um Jonathan Henrique, a quem conhecia há mais de dez anos, segundo familiares.

No dia 24, por chamada de vídeo, ela contou à mãe que Jonathan havia saído e a deixado trancada no apartamento dele, onde ela estava hospedada, no bairro de Gramame. A mãe da jovem diz ter percebido que Patrícia estava triste e abatida. À noite, enviou mensagem para a filha e Patrícia informou que Jonathan ainda não tinha chegado ou dado notícias.

No dia 25 de abril, às 11h46, Patrícia Roberta avisou à mãe que Jonathan já estava no apartamento. Às 12h06, a jovem disse que o amigo iria acompanhá-la na viagem de volta para Pernambuco e já havia comprado as passagens. Esse foi o último contato dela com a família.

Preocupados, os pais da jovem vieram até João Pessoa no dia 26 de abril para procurá-la e acionar a polícia. As buscas oficiais começaram no dia seguinte. Durante as investigações, a polícia teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostravam o suspeito carregando um carrinho de mão com um tambor de lixo. Um tempo depois, ele volta a aparecer na gravação, desta vez em uma moto e com algo semelhante a um corpo.

Ainda em 27 de abril, o corpo de Patrícia Roberta foi encontrado em uma região de mata no bairro de Gramame. Ela estava dentro do tambor de lixo. Os pés da jovem estavam amarrados e o corpo envolvido em lençol e plástico. Jonathan Henrique foi localizado e preso à noite. No apartamento dele, a polícia encontrou uma lista com nomes de mulheres, um altar com livros de magia e indícios de acesso à “deep web”.

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