ENCONTRADO NA PARAÍBA: Polícia não confirma elo entre miliciano preso e caso Marielle

Miliciano preso no município de Queimadas, na Paraíba foi divulgado como chefe de organização que teria orquestrado a morte da vereadora Marielle Franco. A veiculação na imprensa teve como base um texto de uma nota divulgada pela Polícia Civil da Paraíba sobre a prisão. Sem identificar o nome do homem que havia sido preso, a nota enviada pela polícia a veículos de imprensa dizia que a organização criminosa que seria chefiada por ele “havia sido citada em uma reportagem da revista Veja em 17 de julho passado pela viúva (Julia Lotufo) de Adriano Magalhães da Nóbrega (morto na Bahia em fevereiro de 2020 e investigado por chefiar milícias no Rio) ao falar sobre quem teria matado a vereadora”.

O delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil da Paraíba, declarou que não é possível vincular o nome de Almir Rogério Gomes da Silva ao assassinato de Marielle Franco. A polícia do Rio também não confirmou que há ligação entre ele e o crime contra a vereadora. “O fato concreto é que ele é chefe dessa milícia da zona oeste do Rio de Janeiro (a região da Gardênia Azul, de fato mencionada em reportagem da revista Veja no último dia 16 de julho sobre proposta de delação de Julia Lotufo)”, disse o delegado Beltrão.

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