Em Rio Tinto, oposição se junta para dar fim ao oligopólio da família Gerbasi

A oposição em Rio Tinto está unida para por fim ao oligopólio da família Gerbasi. Para quem não se lembra, a prefeita de lá, Magna Gerbasi foi aquela que durante um evento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) disse que para falar lá precisava da permissão da sua família, deixando todos constrangidos.

Na semana passada, se encontraram diversas lideranças políticas de oposição dentre eles o ex-prefeito Fernando Naia, Dr Braga, atual vice-prefeito Fabinho de Brizola e o marido da deputada estadual Danielle do Vale, o empresário Thiago Paiva, além do ex-presidente da Câmara de Rio Tinto Raphael Tchutchuca.

Quem também colocou o seu nome à disposição foi o atual presidente da Câmara, Luan Potiguara, que esteve nessa quinta-feira (16) no programa 360 Graus destrinchando os problemas que Rio Tinto enfrenta na gestão desastrosa de Gerbasi, algo que já foi denunciado por esta coluna, inclusive.

Magna já recebeu três alertas do TCE-PB por gastos excessivos com contratação de funcionários. Enquanto lei determina que se pode gastar no máximo 54% da arrecação e está se gastando com 71%.

Com tanto gasto com folha de funcionários, é óbvio que as áreas essenciais da cidade estão precárias: na educação, a prefeita não pagou o rateio do fundeb ao professores e até o momento também não pagou o novo piso salarial com aumento de 15%. Uma auditoria do TCE-PB encontrou produtos de merenda escolar vencidos e, inclusive, esgoto a céu aberto em uma unidade de ensino. Na saúde, falta medicamentos nos postinhos e, na infraestrutura, todas as obras relevantes estão sendo tocadas pelo Governo do Estado.

Já é mais do que hora de uma mudança nos rumos da cidade e, por que não, um indígena, já que Rio Tinto tem 25% da população composta por indígenas, ser o próximo prefeito?

 

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