Falso professor é condenado a 11 anos de prisão após usar diplomas falsos para lecionar em universidade no Sertão

Deilton Aires Batista foi condenado a 11 anos de reclusão e 11 dias-multa por aplicar golpes em instituições de ensino apresentando diplomas falsos de mestrado e doutorado. A condenação foi proferida pelo juiz Eugênio Leite Ferreira Neto, da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga.

Ele exerceu por quase cinco anos a atividade de professor universitário na Faculdade Integrada de Patos, mesmo sem ter qualificação para atuar na área. Além de atuar como professor, Deilton também tomou posse como psicólogo de São José de Caiana, tendo sido aprovado em primeiro lugar num processo simplificado.

O único problema no emprego de psicólogo em São José de Caiana é que o réu fraudou documentos particulares: dois atestados médicos em nome do médico José Afonso Gayoso Filho, a fim de justificar suas faltas no trabalho referente à contratação temporária no cargo de psicólogo.

“Da análise dos depoimentos das testemunhas, verifica-se que o denunciado estava envolvido na produção de documentos ilegítimos, quais sejam um falso diploma de mestrado em saúde coletiva emitido pela UEPB, com o objetivo de apresentá-lo como titulação e qualificação indevida, passando por sujeito altamente qualificado, com objetivo de realizar contratos de trabalhos como professor universitário, além de ocupar o cargo de psicólogo no município de São José de Caiana, o qual era quem se beneficiava diretamente com a falsificação”, ressaltou o juiz.

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