João promete exonerar quem confundir governo com partido: ‘É a forma mais inteligente para toda a equipe’

Governador reuniu auxiliares no Centro de Convenções para “planejar as ações do quarto trimestre”

O governador João Azevêdo (PSB) procurou afastar, durante reunião com secretários, nesta segunda-feira (7), o viés partidário do encontro. O socialista vive uma queda de braço na sigla com o ex-governador Ricardo Coutinho, padrinho político do socialista. Ele deixa claro que vai cortar da gestão todos aqueles que não consigam separar a questão partidária das relacionadas ao governo.

“Volto a dizer: eu separo muito as coisas, o que é partido e o que é governo. Eu tenho foco no governo. Evidentemente, se você tiver um auxiliar que não consiga fazer essa separação, o auxiliar vai ter que deixar o governo”, disse Azevêdo, acrescentando que não vai se preocupar com isso enquanto houver auxiliares que saibam dividir o que é uma coisa e o que é a outra.

A declaração de João Azevêdo ocorreu logo depois de declarações feitas pelo secretário de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido do Estado, Luiz Couto, também presente no evento. O auxiliar do governo disse que se sentiu desgostoso depois de saber do encontro, na semana passada, do governador com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, o general Luiz Eduardo Ramos. João Azevêdo, ao ser questionado sobre o assunto, procurou afastar o ingrediente ideológico. Disse que gosta de ser bem recebido em Brasília e, por isso, procura receber bem os auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Paraíba.

“Eu sempre tenho dito que partido é partido, governo é governo. Fazer essa separação é a forma mais inteligente para todo mundo, para toda a equipe. Ninguém pode misturar as duas coisas. É óbvio que fazemos parte de uma agremiação, não há uma separação por completa, mas a ação e a atitude, tem que ser compatível com cada local”, ressaltou João Azevêdo.

Blog do Suetoni Souto Maior

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