VÃO FICAR EM CASA: Delegada e escrivão presos na Operação Cara de Pau tem prisão preventiva convertida em domiciliar

O juiz José Jackson da Comarca de Alagoa Grande converteu em domiciliar como prisões preventivas decretada contra a delegada Maria Solidade de Souza e o escrivão Alexandre Sousa, presos ontem durante a Operação “Cara de Pau”. A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (23) durante a audiência de custódia.

Operação “Cara de Pau”

A delegada Maria Solidade de Souza, com atuação na Polícia Civil em Alagoa Grande, e um escrivão foram presos em uma Operação conjunta do Núcleo de controle da atividade policial (NCAP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba. Eles são suspeitos de tentar obter vantagens ilícitas por meio de extorsão.

Sobre a operação

De acordo com o promotor Guilherme Lemos foi feita uma denúncia por um servidor público federal de que estava sendo extorquido pelos dois investigados. A delegada e o escrivão estariam exigindo dinheiro para beneficiá-lo em um procedimento policial que apurava um ato cometido pelo denunciante. Foi exigido R $ 5 mil. A metade foi paga e com autorização judicial, o Ncap e o Gaeco monitoraram o segundo pagamento, prendendo os acusados ​​em flagrante.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo um na Delegacia de Polícia Civil de Alagoa Grande e duas nas residências dos acusados, em João Pessoa. Os dois investigados foram presos e conduzidos para a Central de Polícia em Guarabira, em audiência de custódia.

O nome da operação “Cara de Pau” foi em alusão ao atrevimento dos dois acusados ​​de cometerem um ato de concussão dentro de uma delegacia, achando que não respondiam pela conduta. O crime de concussão está previsto no Artigo 316 do Código Penal, como o ato de exigir vantagem indevida, na qualidade de servidor público.

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