Líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó terá encontro com Bolsonaro nesta quinta-feira

Presidente autodeclarado da Venezuela e líder da oposição a Nicolás Maduro chegará em avião da Força Aérea da Colômbia. Maduro mandou fechar fronteira com o Brasil.

O líder oposicionista e autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, visitará Brasília e terá encontro com o presidente Jair Bolsonaro, afirmou na tarde desta quarta-feira (27) o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

A assessoria da representante diplomática no Brasil indicada por Guaidó, Maria Teresa Belandria, informou que o líder de oposição chega a Brasília na noite desta quarta-feira (27) em um voo do Força Aérea da Colômbia.

A previsão, segundo ela, é que ele se encontre com Bolsonaro na tarde desta quinta-feira, informação confirmada à noite pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

Segundo o porta-voz, será um encontro “pessoal”, às 14h, no gabinete de Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Oficialmente, informou Rêgo Barros, Guaidó será recebido oficialmente pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

A assessoria da representante diplomática de Guaidó disse ainda que o líder oposicionista também se reunirá com representantes diplomáticos de outros países com embaixada em Brasília que o reconhecem como presidente da Venezuela.

O Brasil não reconhece a legitimidade de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela e considera Guaidó o presidente interino do país. Parte da comunidade internacional cobra a convocação de novas eleições na Venezuela.

Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Guaidó faz oposição ao governo de Nicolás Maduro, que determinou na semana passada o fechamento da fronteira com o Brasil, no estado de Roraima.

Desde então, está proibida a passagem de veículos e pedestres, mas ambulâncias passam pelo bloqueio e pessoas têm usado rotas clandestinas para cruzar os dois países.

O bloqueio da fronteira impediu a entrega de alimentos e remédios a venezuelanos. Militares brasileiros levaram ajuda humanitária até Roraima, para que veículos e motoristas venezuelanos tentassem cruzar a fronteira.

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