Sitrans pede remoção de quebra-molas em duas avenidas de Campina

Os Consórcios Santa Maria e Santa Verônica enviaram ofício à Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) pedindo providências em relação ao número excessivo de lombadas físicas (os tradicionais quebra-molas) ao longo do “corredor” formado pelas avenidas Francisco Lopes de Almeida e Almirante Barroso.

Segundo o documento, assinado pelo Sitrans, “em toda extensão da Avenida Almirante Barroso e Rua Francisco Lopes de Almeida, os ônibus precisam transpor um total de 14 quebra-molas no sentido Detran-Terminal de Integração do Centro e 12 na rota contrária”.

“Trata-se do corredor mais importante da cidade de Campina Grande por onde trafegam 13 linhas que, juntas, transportam cerca de 35 mil passageiros nos dias úteis, com uma frota de 55 ônibus”, explica o Sitrans no ofício.

Conforme a entidade, esse número elevado de lombadas físicas causa desconforto aos usuários dos ônibus, danos aos veículos, aumento do tempo dos circulares, dos custos da operação e dos riscos à saúde dos motoristas “que chegam a transpor mais de cem vezes os quebra-molas em uma única jornada de trabalho”.

PEDIDO

Com esses dados, o Sitrans, inclusive citando a Lei Federal 12.587/2012 que instituiu a política de prioridades ao transporte coletivo urbano no trânsito, pediu à autarquia de trânsito a remoção de todos os quebra-molas físicos existentes ao longo das duas vias, para melhoria do serviço aos usuários.

CONTROLE DA VELOCIDADE

Quanto à aplicação dos quebra-molas para contenção da velocidade do tráfego, o Sitrans destacou que “a instalação já realizada pela STTP de radares nos semáforos destas vias permite o controle de velocidade dos veículos”.

Além disso, em relação particularmente aos ônibus, acrescenta que “toda a frota possui controle de velocidade obrigatório e as empresas possuem uma central de monitoramento eletrônico em tempo real por CPS, assegurando a velocidade dentro dos limites estabelecidos”.

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