Ministério Público autoriza bloqueio de bens de Benjamim Maranhão após operação Poço sem Fundo

Em decorrência da Operação Poço Sem Fundo deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (25) o ex-deputado federal Benjamin Maranhão (MDB) teve o bloqueio de R$ 155 mil autorizado pelo Ministério Público Federal. A defesa do ex-parlamentar afirmou que apenas se pronunciará sobre o caso após obter acesso aos autos, mas negou que Benjamin ou sua mão Wilma tenha qualquer envolvimento nos crimes investigados.

A Operação

A “Operação Poço Sem Fundo” investiga um suposto desvio de recursos destinados a perfuração de poços e instalação de sistemas simplificados de abastecimento de água na Paraíba.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além de ordens de indisponibilidade de bens e afastamento de 4 servidores públicos federais de suas funções nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Participam da operação 70 policiais e 7 auditores fiscais.

Segundo a Polícia Federal, as investigações apontam um suposto direcionamento de contratos, no valor de R$ 54 milhões, firmados entre as empresas investigadas, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Prefeitura de Araruna, na gestão de Wilma Maranhão, por meio de procedimentos de licitação.

Ainda segundo as investigações, também existe a possível prática de superfaturamento dos contratos, atos de corrupção passiva e ativa, e de lavagem de dinheiro mediante a utilização de contas bancárias de empresas interpostas para dissimulação de movimentações financeiras.

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