Marcelo Rodrigues é denunciado por emitir R$ 1 milhão em cheques sem fundo quando deixou prefeitura de Alhandra

O ex-prefeito teria emitido os cheques logo após deixar o cargo

ex-prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues, é suspeito de praticar crime de improbidade administrativa emitindo cheques sem fundo quando perdeu o mandato. Além disso ele não teria feito nos meses de novembro e dezembro de 2016 os repasses referentes aos empréstimos consignados ao Banco do Brasil, apesar dos valores terem sido descontados dos servidores.

As denúncias contra o ex-prefeito foram acatadas pelo juiz titular da comarca de Alhandra, Antônio Eimar de Lima. Segundo o juiz as ações civis públicas apresentadas denunciando o ex-prefeito cumprem todos os requisitos para a abertura do inquérito. As denúncias se baseiam em apuração técnica do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e apresentam indícios de improbidade.

Ex-prefeito de Alhandra Marcelo Rodrigues é acusado de cometer crimes de improbidade

O ex-prefeito portanto já foi notificado para que apresente sua defesa. Ele dispõe de 15 dias ao longo dos quais poderá contestar as acusações feitas contra ele atualmente. Por conta do artigo 17 parágrafo 3° da Lei n° 8.429/92 a Prefeitura de Alhandra será notificada para que assim também ingresse na ação. A Procuradoria Geral do Município, através de seu Procurador Geral, Tiago Sobral, ingressará nos autos em defesa do Município e a acompanhará todo o processo.

A Origem das Denúncias

Ao deixar o mandato em 2017, Marcelo Rodrigues teria emitido dezenas de cheques sem fundos. Dessa forma a Prefeitura de Alhandra acabou tendo suas contas bloqueadas. Há registros que apenas ao longo do dia 02 de janeiro de 2017, 30 cheques teriam sido emitidos. Os cheques somados totalizavam um valor de R$ 1 milhão de reais.

Além disso muitos dos servidores da Prefeitura correram o risco de terem seus nomes incluídos no cadastro negativo do Serviço de Proteção ao Crédito e no Serasa. Os problema se originou, pois apesar dos descontos dos valores referentes aos pagamentos de empréstimos consignados que estes servidores tinham com o Banco do Brasil, o dinheiro não havia sido repassado para a instituição. Em comunicado enviado pelo BB à Prefeitura, a instituição bancária informou que havia débitos em relação à falta de pagamento.

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