MULTA DE R$1,5 MILHÃO: Declarações de Nego Di podem gerar punição milionária

O ex-participante do “BBB 21” Nego Di concedeu uma entrevista ao programa “Pânico” da Jovem Pan e, além de criticar a maneira como a Globo lidou com sua imagem no programa, também disse que não tem medo da multa de quebra de contrato que pode chegar a R$ 1,5 milhão.

“Eu tenho que ganhar espaço. Quando eu vou fazer publicidade é cinco dias para me autorizar. Eu tenho que ganhar dinheiro, eu tenho que mostrar o meu trabalho, eu tenho que me mexer. Então, se eles me processarem… A quebra de contrato é 1,5 milhão, só que eu não tenho nada então está tudo certo”, disse durante a entrevista.

Mas, afinal, o que faria Nego Di ter que arcar com essa multa, que pode chegar ao mesmo valor do prêmio do reality show?

O contrato de outro participante do Camarote, mas do “BBB 20”, pode ajudar a entender quais são essas penalidades.

O participante assina um documento sobre sigilo e confidencialidade total, mesmo após o fim do programa, em relação a “dados, informações, materiais, pormenores, inovações, segredos comerciais, marcas, criações, especificações técnicas e comerciais da Globo”.

Além da penalidade que o participante poderá sofrer ao divulgar informações sigilosas dos bastidores do programa, ele não pode conceder entrevistas ou dar declarações a quaisquer meios de comunicação, seja qual for o tema da entrevista, até o encerramento da edição.

Neste período, o participante tem exclusividade com programas da emissora, podendo conceder entrevistas com “fins expressamente determinados pela Globo”.

Sem papas na língua

Nego Di não só participou de uma entrevista a um veículo de comunicação durante o período de vigência do contrato, como também vem acusando a Globo, em suas redes sociais, de manipular o programa:

A real é que eu tô cansado de evitar falar da Globo, de passar pano. Tá demais. F*da-se que tem contrato. Azar. Eu não era chamado no confessionário. Precisei de remédio, tava com a unha encravada, fiquei três dias batendo na porta do confessionário. Quando eu pedi ajuda no raio-x, fui xingado. ‘Ah, tem que pedir depois do raio-x’. ‘Mas tô três dias pedindo, tô com unha encravada, tô f*dido’. As pessoas trocavam microfone quatro vezes no dia, eram chamadas no confessionário e voltavam pareciam que tinham sido benzidas, voltavam uma pessoa mais equilibrada, de luz, sensitiva.

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