Condenado por estupro, Robinho completa 1 ano sem jogar

A última vez que Robinho entrou em campo, para um jogo oficial, foi em 12 de março do ano passado. Ele começou na reserva do Istanbul Basaksehir na partida válida pelas oitavas de final da Liga Europa, contra o Copenhague, realizada na Turquia e vencida por seu time, por 1 a 0. Robinho vestia a camisa 70 e atuou poucos minutos.

Em seguida, o futebol na Europa sofreu a paralisação por causa da pandemia de covid-19 e só voltou em agosto, mês em que o Istanbul não teve mais a intenção de continuar com o ex-santista e o dispensou.

Dois meses depois, em 10 de outubro, o Santos anunciaria com pompa a quarta passagem do jogador pelo clube. Ele assinaria um contrato por cinco meses, até o fim do Brasileiro, com opção de renovação até o fim de 2022.

Tudo veio por água abaixo quando, já de posse da camisa 7, Robinho se deparou com uma avalanche de notícias que davam conta de um processo de estupro do qual é réu, na Itália. A repercussão no Brasil foi rápida e crescente e torcedores, e torcedoras, do Santos começaram a usar as redes sociais em protesto pela vinda dele.

Patrocinadores do clube também se manifestaram com ameaças de romper a parceria se a contratação fosse levada adiante. No dia 16 do mesmo mês, o Santos suspendeu o acordo com o ex-jogador da Seleção brasileira.

Desde então, Robinho usa as dependências do clube para se manter em forma. Mas, com 37 anos, já não seduz nenhum outro clube de ponta. Seu fim de carreira se aproxima com a mancha de uma condenação, agora em segunda instância, de nove anos de prisão por participação num estupro coletivo de uma jovem albanesa em janeiro de 2013, numa boate de Milão.

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