São Paulo registra primeira morte por varíola dos macacos 

De acordo com informações da Agência Brasil, a vítima estava internada no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto sob tratamento com antivirais para uso emergencial em casos graves.

O estado de São Paulo registra 3.861 casos confirmados de Monkeypox – o maior número entre os estados. Nas últimas semanas, segundo a SES-SP, vem sendo observada uma redução de novos casos.

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (7), até o momento, há 8.340 casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento. São Paulo é seguido no ranking por Rio de Janeiro (1.150) e Minas Gerais (514) – ambas as regiões também confirmaram, recentemente, o registro de mortes por varíola dos macacos.

O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Outros sintomas associados são febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.

A doença é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação para diversos países em maio.

Vale lembrar que, no ciclo de transmissão, os macacos são vítimas como os humanos. O surto atual não tem relação com estes animais. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vírus.

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