Governadores defendem união dos três poderes para acelerar vacinação no país

Em documento assinado nesta quarta-feira, representantes de 21 estados mais o Distrito Federal pedem medidas de contenção ao contágio da Covid-19 e união para acelerar a imunização dos brasileiros

Governadores de 21 estados e do Distrito Federal assinaram um comunicado nesta quarta-feira (10) em defesa de um pacto nacional entre os três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) e entre União, estados e municípios, para atuação no combate à pandemia de Covid-19 . Entre as reivindicações, estão a  aceleração da vacinação no país e a adoção de medidas de prevenção ao contágio.

No documento, os governadores dizem que conversaram sobre o pacto com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) , em feveiro. Com o agravamento da crise, os governadores acreditam que a proposta se torna ainda mais essencial.

“Em reunião realizada no dia 12 de fevereiro, os governadores debateram com os presidentes do Senado e da Câmara a proposta de uma ampla pactuação dos três Poderes e das três esferas da Federação, visando ao reforço da luta contra a pandemia do coronavírus. Reafirmamos tal proposição, que se tornou ainda mais emergencial pelo agravamento da situação sanitária”, diz o comunicado.

Os governadores defendem, também, a adoção massiva do uso de máscaras e medidas mais rídigas de isolamento social . Eles também afirmaram que há limites para a expansão de leitos.

“Há limites objetivos à expansão de leitos hospitalares, tendo em vista escassez de insumos e de recursos humanos. Dessa forma, as medidas preventivas protegem as famílias, salvam vidas e asseguram viabilidade aos sistemas hospitalares. Medidas como o uso de máscaras e desestímulo a aglomerações tem sido usadas com sucesso na imensa maioria dos países, de todos os continentes”, diz o comunicado.

Assinaram o documento

  • governador do Acre, Gladson Cameli (PP)
  • governador do Alagoas, Renan Filho (MDB);
  • governador do Amapá, Waldez Góes (PDT);
  • governador da Bahia, Rui Costa (PT);
  • governador do Ceará, Camilo Santana (PT);
  • governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB);
  • governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB);
  • governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM);
  • governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB);
  • governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM);
  • governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo);
  • governador do Pará, Helder Barbalho (MDB);
  • governador da Paraíba, João Azevedo (PSB);
  • governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD);
  • governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB);
  • governador do Piauí, Wellington Dias (PT);
  • governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT);
  • governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB);
  • governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL)
  • governador de São Paulo, João Doria (PSDB);
  • governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).
  • governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM)
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