PROTOCOLOS DE SEGURANÇA: Pesquisa americana que sobre riscos de contágio em academias não se aplica ao Brasil

Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, publicaram resultados de uma pesquisa, em que enumeraram os locais em que há mais chances de alguém se infectar com o novo coronavírus (Sars-CoV-2) sem o uso de máscaras e com reabertura de funcionamento.

Algumas pessoas tiveram receio ao ver que as academias constavam na lista de locais mais vulneráveis. O que a pesquisa deixa claro, é que o uso de máscaras é determinante para o contágio, ou não. Aqui no Brasil, e principalmente na Paraíba, as academias usam um protocolo de distanciamento social associado ao uso obrigatório de máscaras, o que não acontece no Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada.

A Associação Brasileira de Academias (Acad) orientou que todos os alunos usassem máscaras dentro dos seus espaços físicos e adotaram diversas medidas de segurança, nos EUA, não houve a orientação para o uso de máscaras.

No Brasil , segundo o diretor da Associação Brasileira de Academias (Acad), Felipe Gaudêncio, que também é um dos sócios de uma rede de academias na Paraíba, a diferença está ai, nos protocolos de segurança adotados. “A prática regular de exercícios físicos é eficiente para o sistema imunológico e, consequentemente, agem positivamente na defesa do organismo contra o novo coronavírus, segundo especialistas. Neste sentido, a Korpus, rede de academias, conhecida pela inovação e pela qualidade nos serviços oferecidos, seguindo todas as recomendações da Acad, se preparou para oferecer ainda mais segurança para os alunos no retorno das atividades”.

Para isso, medidas de higienização foram instaladas nas cinco unidades da rede na Paraíba. “Barreiras de proteção em vidro nas esteiras, onde as pessoas passam maior tempo buscando evitar o contato próximo dos alunos, dispositivos de álcool 70% e papel toalha para limpeza de máquinas e materiais utilizados, aferição da temperatura na entrada, número limitado de alunos por horário. Além disso, todas as unidades tem equipes especializadas para realizar a desinfecção dos ambientes diariamente”, detalha Filipe.

EUA- Nos EUA a pesquisa foi baseada num modelo de movimentação de pessoas em 10 cidades dos EUA, utilizando dados dos celulares das pessoas, e foi feito em um momento onde havia menos uso da máscara, deferente do modelo de protocolo de segurança adotado no Brasil que exige o uso de máscaras em espaços públicos.

 

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