Queiroga prevê que todos adultos receberão 1ª dose até setembro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, ontem, que toda a população brasileira acima dos 18 anos deve ser imunizada com a primeira dose de vacina contra a covid-19 até setembro deste ano. A previsão, segundo o ministro, é uma meta “bastante razoável”. Ele manteve o discurso, na audiência pública na Comissão Externa da Covid-19 do Senado, de que, até o fim deste ano, toda a população adulta do país também deverá ser imunizada com as duas doses.

“Pelo ritmo que nossa campanha vem adquirindo nas últimas semanas, no último mês já é possível antever que toda a população brasileira acima de 18 anos pode ser imunizada com uma dose até setembro. E pelos 600 milhões de doses de que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população brasileira acima de 18 anos vacinada até o final do ano de 2021. O que nós consideramos, dentro das condições de carência de vacina no mundo, uma meta bastante razoável, e que faz jus à força e à tradição do nosso Programa Nacional de Imunização”, estimou.

Queiroga lamentou as 500 mil mortes por covid-19 e afirmou que, entre os esforços da saúde para combater a disseminação do vírus, está o início de uma nova política de testagem contra doença, afirmando que, além de ser necessária uma testagem maior na atenção primária, dedicada a pacientes sintomáticos, é preciso iniciar a examinar pacientes assintomáticos em ambientes de grande circulação, como rodoviárias e aeroportos.

Ele também disse que não é necessário que professores tomem as duas doses da vacina contra a covid-19 para dar início às aulas presenciais. Para o ministro, uma política mais incisiva de testagem contra a doença já permitiria o retorno no segundo semestre deste ano.

Sobre as vacinas, o ministro afirmou que o país deve receber, hoje, 1,5 milhão de doses do imunizante da Janssen contra a covid-19. Conforme disse, o carregamento deve chegar pelo aeroporto de Guarulhos (SP). Ele destacou que a vacina de dose única deve acelerar a imunização no país. O ministro lamentou que tenha ocorrido atraso na entrega da vacina fabricada pela Johnson & Johnson, pois a farmacêutica deveria ter enviado 3 milhões de doses no último dia 15.

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