Coronavírus: mais de 200 mortes, dólar quebra record e vacina só deve ser desenvolvida em abril

Com o temor de investidores ao coronavírus, o dólar subiu 1% e atingiu um novo recorde nominal nesta quinta-feira (30), a R$ 4,26, superando o recorde de novembro de 2019, de R$ 4,258.

A apreensão é consequência da emergência internacional decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em decorrência do surto da nova mutação.

“Não sabemos que tipo de dano esse vírus poderia causar se se espalhar em um país com um sistema de saúde mais fraco, e que esteja mal preparado para lidar [com o surto do 2019-nCoV]. Temos que agir agora”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

O Reino Unido, por exemplo, já confirmou os primeiros dois casos de coronavírus nesta sexta-feira (31). As duas pessoas são da mesma família. Até o momento, mais de 200 pessoas morreram e mais de 9,7 mil foram infectadas em 21 países.

Testes de vacinas

Um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) deverá testar vacinas contra o coronavírus em humanos em até três meses, de acordo com a agência de notícias Reuters. A vacina será desenvolvida a partir do código genético desta nova mutação do coronavírus, conhecida como 2019-nCOV.

Segundo a Reuters, o grupo responsável pelo trabalho se reuniu pela primeira vez na semana passada. Como o trabalho do grupo é desenvolver testes em humanos contra ameças à saúde, a primeira tarefa dos cientistas já se mostra como uma “prova de fogo” em meio ao avanço do coronavírus.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA no NIH, afirmou que o prazo estabelecido é o mais rápido já feito pelo instituto.

A vacina será desenvolvida a partir do mapeamento genético do vírus, feito por cientistas chineses.

Da redação com informações do G1, Folha de São Paulo e Veja

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