PREFEITURA FANTASMA: Prefeito de Capim é alvo de impeachment por desvio de recursos e ostentação em festas com dinheiro público

Quem amanheceu “assombrado” nessa terça (28) foi o prefeito de Capim, Tiago Lisboa. O motivo do medo, são os possíveis “esqueletos no armário” da gestão, que podem ser revolvidos durante um processo de impeachment.

O pedido de impeachment foi protocolado na Câmara de Vereadores de Capim pelos vereadores Neto Chaves e José Ramos, ambos do Democratas. Tem como base denúncias já feitas junto ao Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB), e Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).

Consta no documento acusações de formação de esquema criminoso por meio de funcionários fantasmas para desviar recursos públicos, além de promoção pessoal com o nome do prefeito durante festa realizada no município com recursos públicos.

“Enquadra-se criminalmente como peculato-desvio, corrupção passiva, concussão e além de tudo isso pode ser enquadrada também como improbidade administrativa”, alega os denunciantes.

“Como já é de conhecimento de toda popoulação capiense, a presente investigação se iniciou com a abertura de várias denuncias ao MINISTÉRIO PÚBLICO E TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, como também o Ministério Público de Contas, ofereceu denúncia ao MPPB (Ministério Público da Paraíba), expondo indícios de improbidade administrativa e ilícitos penais ao gestor municipal, em suas alegações, o órgão aponta diversas irregularidades, nas aéreas: contábil, saúde, educação e resíduos sólidos”, consta.

Mas adiante, a denúncia apresenta alegação de uma noticiante que esteve na Promotoria de Justiça de Mamanguape, aduzindo que várias pessoas foram “contratadas/nomeadas” pela Prefeitura Municipal de Capim, desde 02/02/2017, para realizarem serviço diversos, tendo sido a contratação apenas verbal, apenas de faixada com o intutito de favorecer o prefeito e seu grupo politico, para obter vantagens financeiras e eleitorais.

“Diante da gravidade dos fatos constantes das denuncias e notícia de fato, requer a instauração do devido processo interno administrativo, perante esta casa para apurar os fatos por completo, pois são de natureza gravissima”, conclui.

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