Ricardo Coutinho se torna alvo do oitavo inquérito por crime de corrupção

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), tornou-se alvo de um novo inquérito em decorrência das investigações da Operação Lava Jato . Ricardo e mais 14 pessoas, dentre eles, ex-secretários e ex-assessores do seu governo e empresários.

As investigações do Gaeco identificaram a ocorrência de fraudes em licitações, contratos e desvios na compra de livros e outros materiais para a Educação. Os ilícitos teriam ocorrido durante a gestão de Ricardo Coutinho, enquanto governador. Na denúncia, o Gaeco pediu ainda o ressarcimento aos cofres públicos superior a R$ 3 milhões.

A juíza Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz (1ª Vara Criminal) acatou a denúncia e pontuou: “O fato narrado na atrial configuram crimes, havendo, portanto, possibilidade/motivação jurídica no que se pede – deflagração da persecução criminal em Juízo e suas consequências jurídicas. Além disso, depreende-se da leitura do inquisitório e  da denúncia que há interesse em agir e a legitimidade ativa do Órgão Ministerial para titularizar a ação é indiscutível.”

Além de Ricardo Coutinho e seu irmão Coriolano Coutinho, também viraram réus os ex-secretários Edvaldo Rosas, Gilberto Carneiro, Ivan Burity, Livânia Farias, Márcia Lucena (ex-prefeita do Conde) e Waldson de Sousa, além dos ex-assessores Leandro Nunes e Maria Laura Caldas, empresários, servidores fantasmas, envolvidos num esquema fraudulento de compra de livros.

São eles: Aparecida de Fátima Uchoa Rangel, Vladimir Dos Santos Neiva, Jadson Alexandre de Almeida Xavier, Marcos Aurélio Paiva de Araújo, Raul Maia e Pietro Harley Dantas Felix. Como resultado dessa operação, de codinome A Origem, foram cumpridos mandados de prisão contra Coriolano, Edvaldo Rosas e Pietro Harley.

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