Relatos de familiares preocupados com a saúde mental de parentes presos cresce após morte de Elias Maluco

Após a morte do traficante Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco, na última terça-feira (22), famílias de outros detentos passaram a demonstrarem a sua preocupação com a saúde dos seus parentes encarcerados no sistema penitenciário federal. Elias foi encontrado em sua cela com sinais de enforcamento.

Em entrevista feita pelo UOL com alguns destes familiares, eles revelaram que o aumento das restrições para visitas nas prisões de segurança máxima afetaria a saúde mental dos presos, esposas e dos filhos. Uma das críticas feitas por este grupo de familiares é sobre o fim das visitas íntimas para estes presos a partir de 2017 e o fim do contato pessoal direto desde fevereiro de 2019.

 A irmã do traficante Marcinho VP, que está preso há mais de 13 anos em penitenciárias federais de segurança máxima, falou sobre a morte de de Elias e sobre os relatos que tem ouvido sobre o aumento dos dados sobre presos com depressão. “Nós só queremos uma visita normal, um abraço. Meu irmão tem família, ele não é um bicho. Ninguém está querendo dizer que eles são inocentes, que não cometeram crime. Eles não estão cumprindo pena sob responsabilidade do estado? Então, o estado precisa dar garantias. As famílias estão pensando: ‘Quem vai ser o próximo?”.

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