WhatsApp recua frente aos protestos e adia mudança na política de privacidade

O WhatsApp anunciou hoje, 15 de janeiro, que vai adiar o início de vigência da sua nova política de privacidade. Nos últimos dias, o mensageiro tem sido alvo de diversas reclamações diante da polêmica decisão de compartilhar os dados dos usuários com o Facebook. Na prática, isso já acontece desde 2016, mas só agora a empresa de Mark Zuckerberg começou a solicitar a autorização de cada utilizador do serviço.

Inicialmente, cada usuário teria até o dia 08 de fevereiro para aceitar os termos de serviço. Caso não concordasse, a conta deveria ser excluída e não seria mais possível utilizar o mensageiro. Agora, porém, o grupo estendeu esse prazo até o dia 15 de maio desse ano.

Após o início das polêmicas, o Procon de São Paulo e o Ministério da Justiça questionaram o WhatsApp sobre essa mudança em sua política de privacidade. Além disso, o IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) estuda medidas judiciais e administrativas para impedir que o mensageiro bloqueie o uso do serviço por usuários que não aceitarem os novos termos.

Vale lembrar que, desde que o termo de autorização começou a circular no WhatsApp, outros mensageiros, como o rival Telegram e o Signal tiveram um notável aumento no número de downloads nas principais lojas de aplicativos para Android e iOS.

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